Descubra o que é comprimento de onda

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Tudo bom meus amigos? A PAZ!

Pessoal sempre me cobram conteúdo, mais técnico então, hoje irei passar pra vocês sobre comprimento de onda. 



É o ciclo completo que uma onda faz(movimento de compressão e rarefação). Ou seja, observando a imagem, é quando a onda se inicia no movimento de subida(compressão), desce(rarefação) e para na mesma linha onde se iniciou. Dizemos que temos um ciclo completo. 

Mas, e o tamanho dessa onda? 

Então pessoal, o comprimento dessa onda varia de acordo com a freqüência. O cálculo para se descobrir isso é simples. Basta você dividir a velocidade do som no ar, pela frequência. Ou seja (m/s : Hz)

Vamos então para prática. Queremos descobrir o comprimento de uma onda da frequência de 100Hz. Como vimos me nossa outra postagem falando como se calcula a velocidade do som, e já sabemos que ela varia de acordo com a temperatura. Vamos tomar por base que a temperatura está em 20º e nossa velocidade do som é de 344m/s. 
Dividimos  344 : 100 = 3,44 

Então concluímos que para frequência de 100Hz fazer o seu ciclo completo de “compressão” e “rarefação”, ela precisa de 3,44 metros. 

Outros Exemplos:

Frequência de 80 Hz (344 : 80 = 4,3 metros)
Frequência de 1000Hz (344 : 1000 = 0,34 metros)

Outra coisa interessante que podemos observar brincando com essas contas, são: 
  • Quanto menor for a frequência, maior é o espaço que ela precisa para concluir seu ciclo. 
  • Quanto maior for a frequência, menor o espaço necessário para se concluir o seu ciclo. 

Uma experiência interessante é colocar a mão na frente da caixa(tampando os drivers) fazendo uma barreira para os agudos e vai perceber que você perde a maior parte dessas frequências. Se fizer o mesmo na caixa de grave vai ver que não acontece nada, os graves são maiores que sua mão.

Irei falar em breve sobre PERÍODO que é sobre o tempo que cada frequência leva para concluir seu ciclo. Nesse falamos em distância, o próximo será em tempo. 

Então fica ligado e a gente se vê. 

Deus abençoe sua vida. 


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Você sabe como funciona um alto falante?

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A paz do Senhor meus amigos!!!

Estamos aqui mais uma vez para aprendermos juntos sobre uma pecinha extremamente importante e fundamental para nossos sistemas. Ele mesmo os Alto Falantes. Hoje vamos aprender sobre o seu funcionamento e componentes. 

O alto falante como conhecemos hoje foi desenvolvido pelos norte-americanos Chester Rice e Edward Kellogg em 1924. Até hoje poucas coisas mudaram em seu conceito de funcionamento. 

Então vamos lá…

 


Iniciando da base do alto falante, possuímos essa peça traseira ao fundo do alto falante, logo em seguida temos o Imã e fechando um tipo de sanduíche com a peça dianteira. Temos uma estrutura(ou carcaça como alguns chamam) onde irão fixadas outras peças como, a aranha(ou centragem) onde são coladas a bobina e o cone. Ainda temos também a suspensão(ou borda) que podem ser feitas de tecido, papel ou borracha e temos o domo(ou calota) que protege de entrar sujeira para dentro do alto falante. 

A aranha tem a função de manter a bobina centralizada dentro das peças do fundo que compõe o “sanduíche de imã”, e determina o tamanho do movimento que a bobina pode ter. E junto com a suspensão determinam a Freqüência de Ressonância do Alto-falante e ajudam no movimento do conjunto bobina, aranha e suspensão.


E como tudo isso produz som??

Como já sabemos, o som é uma onda que precisa de um meio material para se propagar, como o ar por exemplo. Ou seja ele movimenta as partículas de ar criando ondas de compressão e rarefação. 


Quando o cone do alto falante vai pra frente ele comprime essas moléculas e quando é puxado de volta ele descomprime. Nesta imagem podemos observar, os pontinhos pretos em certos momentos eles estão mais espalhados e em certos momentos estão mais juntos. Isso tudo é um mundo invisível mas é uma excelente representação desse fenômeno físico. Percebemos também na imagem de variação de pressão que quando as partículas estão espalhadas é o momento que a onda(ou senoide) está para baixo e quando as partículas estão mais juntinhas é o momento que a onda está apontando para cima. 

Entrando rapidamente em um assunto paralelo. Cada vez que essa onda sobe e desce passando pelo meio, falamos que ela completou um ciclo. Se ela fizer esse ciclo completo 40 vezes por segundo, podemos falar que temos uma onda de 40 Hz. Ou se o nosso alto falante fizer esse movimento de compressão e rarefação 40 vezes por segundo, podemos falar que ele está gerando uma onda de 40 Hz. 

Mas como e porquê ele faz esse movimento de sobe e desce?
Como vimos na primeira foto o alto falante possui um imã. Esse imã possui 2 polaridades (Norte e Sul). Como todos vocês aqui já brincaram com eles, sabemos que se pegarmos 2 imãs e os aproximarmos, ou eles irão se repelir ou irão se aproximar. Isso se deve porque as polaridades iguais(ou seja Norte + Norte ou Sul + Sul) elas se repelem e polaridades diferentes(Norte + Sul) tendem a se atrair.

 
 
 
nesta imagem temos uma vista lateral de um alto falante. Podemos ver o imã com o polo norte (N) e o polo sul (S), e a bobina flutuante entre eles. Essa bobina nada mais é que um fio de cobre enrolado em espiral em uma estrutura. A função da bobina é criar um campo magnético através de uma corrente elétrica(seu amplificador) que passa pelos seus fios de cobre. 

Essa bobina fica alternando a corrente, entre Norte e Sul a todo momento, interagindo com o imã do alto falante. Ora ela gera um campo Norte ou Sul e faz o cone subir ou descer, assim movimentando todo o conjunto acima dela que por sua vez movimenta as moléculas de ar e assim gerando o som. Como expliquei mais acima, se a bobina fizer esse movimento de subir e descer 40 vezes por segundo temos a frequência de 40Hz emitida pelo alto falante. 

Então é isso pessoal, espero que tenham entendido o funcionamento de um alto falante. 

Não deixem de dar uma conferida em nosso blog pois lá você encontra vários conteúdos iguais a esse. 

Deus abençoe todos vocês 

Até a próxima. 


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O que acontece se a polaridade estiver invertida?

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Durante alguns meses estivemos focados em nossos alunos do curso, em desenvolver novos materiais e em outros projetos paralelos ao Áudio para Igrejas. Estivemos muito atarefados, mas, estamos aqui para como sempre trazer um conteúdo muito bacana pra vocês. 

Em alguns vídeos, e até mesmo em alguns emails, falamos sobre como você deve tomar cuidado para a polaridade não ficar invertida da sua caixa. Mas, o que acontece se ela estiver invertida?

Polaridade essa que está presente em várias etapas do seu sistema, seja com um cabo de sinal, nas mesas, mas hoje iremos nos ater as caixas acústicas.

 
Antes de irmos para o que interessa, é importante frisar que estamos falando que isso acontece quando temos duas fontes sonoras produzindo o mesmo programa.

A inversão acidental dos fios do alto-falante pode ocorrer quando os cabos não são identificados corretamente quanto à polaridade. Essa ação é conhecida como tornar o alto-falante "fora de fase" e resulta em esquisitices no áudio. Embora isso não seja perigoso para um alto-falante ou amplificador, a entrega adequada de energia e a resposta do alto-falante não são possíveis com os fios invertidos do alto-falante.  

A inversão da polaridade do fio do alto-falante é um erro de áudio comum. Ela pode acontecer em qualquer parte das caixas de som, mas ele é bem mais perceptível nos graves. 
A resposta dos graves sempre sofre quando a polaridade é invertida. Os graves são gerados em parte pela pressurização do ar no espaço ao redor do alto-falante. Quando o sinal está invertido, o alto-falante se move pra dentro quando deve sair. As notas do bumbo tornam-se praticamente inaudíveis, e a música perde sua muscularidade e impacto no processo. Uma simples inversão dos cabos no alto-falante ou no amplificador pode remediar isso.


Aqui temos um sinal vermelho e azul. Digamos que o sinal azul é o nosso predominante e o vermelho seja o sinal da caixa com a polaridade invertida. 

Uma caixa de som eficiente deve produzir uma boa “Imagem Sonora”, e isso ocorre quando seus componentes "projetam” com sucesso uma representação audível dos instrumentos à sua frente. Quando uma caixa está fora de phase, ou com a polaridade invertida, essas informações ficam fora de foco e saem totalmente desorganizadas. Isso é especialmente verdade, pois nas caixas possuímos altos falantes e drives para criar essa imagem sonora. 

Em uma caixa acústica, é possível q o driver possa estar invertido em relação ao falante. Existe a polaridade relativa e absoluta. 
A absoluta é que, todos os transdutores que estão reproduzindo a mesma via devem estar com a mesma polaridade. Já a relativa, é entre vias diferentes (ex: driver e falante) não interessa a polaridade, desde que esteja em fase na região de xover no eixo da caixa


Cancelamento

Os cancelamentos normalmente ocorrem, quando a frequência de um alto-falante em fase compete destrutivamente com a mesma freqüência da polaridade oposta - produzida por um alto-falante próximo. O resultado é que nenhum baixo é ouvido. Esse é um erro comum nas instalações de subwoofers, quando os dois alto-falantes estão separados por centímetros no mesmo gabinete. 

Sempre dê uma atenção especial na hora que for conectar os cabos nos alto-falantes ou nos amplificadores. Se seus graves não estão rendendo o que deveriam, comece conferindo a polaridade. Você não imagina o quão comum é pegarmos esse tipo de problema em templos. 

Deus abençoe sua vida. 
Equipe Áudio para Igrejas

Qual o maior som da história?


Olá meus irmãos amantes do áudio!! 

Nós somos apaixonados por áudio e isso não é mais nenhuma novidade para ninguém né?? Sempre estamos estudando e aprendendo para nos manter atualizados constantemente. 

Como já falamos aqui, a escala que utilizamos para medir som é a de Decibel (dB), essa é uma escala em logaritmo, na qual o menor som audível para um humano é o 0 dB e o máximo sem ocasionar danos varia de acordo com tipo de som e com o tempo no qual você fica exposto. Leia abaixo. 


Como amante do áudio gostamos daquele som alto e definido não é mesmo? Mas, e se levássemos essa parte do alto ao extremo?

O maior som já registrado no mundo, foi o dia em que o planeta Terra decidiu dar um grito através do vulcão Krakatoa na Indonésia. Em 1883 o famoso vulcão entrou em erupção e espalhou suas cinzas na atmosfera e juntamente o maior som da história. 



Historiadores e Cientistas afirmam que, a explosão do vulcão gerou um som tão alto que pode ser ouvido claramente a mais de 5 mil quilômetros. Moradores da Ilha Mauricia a 4800 Km do vulcão relatam que, o som parecia o de canhões de navios que entravam em guerra. 

Estimasse que foram várias grandes explosões mas duas em especial foram relatadas como verdadeiros pesadelos. 

Uma de 180 dB e outra de 310 dB. Só a nível de comparação, se você ficar ao lado de uma fonte sonora de 155 dB, você já começa a sentir dor em seu corpo e sua vista fica embaralhada. Mais um exemplo prático, 180 dB é o equivalente a pelo menos 4x o som da Bomba Tsar, a maior bomba já detonada pelo homem. Cada bomba tsar é 3 mil vezes mais potente que as bombas de Hiroshima e Nagasaki. Dá pra ter uma pequena noção do poder destrutivo não é??

Barógrafos do mundo inteiro puderam medir essas ondas mais potentes, e elas deram a volta no planeta 3x e meia, podendo ser novamente medida em cada passagem. 

Mesmo após o vulcão se calar, vários acontecimentos pós evento ocorreram pelo mundo. O clima sofreu alterações, uma alta concentração de ácido sulfúrico na atmosfera aumentou a quantidade de luz solar refletida pelas nuvens para o espaço deixando as temperaturas mais frias. As cinzas foram lançadas a mais de 85 km de altitude o que mudou a coloração do céu, o que dava um aspecto azulado ou esverdeado na lua e de dia o por do sol era mais avermelhado. Esses eventos ficaram ocorrendo durante 5 anos. 

Uma curiosidade, o famoso quadro de Edward Munch “O Grito”, pode ter sido baseado nesse evento que marcou a existência humana. Existem duas interpretações bem convincentes sobre a inspiração do quadro e eu prefiro acreditar que foi “O Grito” do Krakatoa que deu origem a icônica tela. Já que ela foi pintada em 1893 10 anos após a erupção.


Vou deixar um link de para você observar o efeito de uma erupção milhares de vezes menor que a do Krakatoa, capturada por câmeras atuais. 


Então é isso aí pessoal. 

Deus abençoe a todos vocês. 


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Fontes de pesquisa.